quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Entrevista com o vereador Cristiano P. Ferreira


1-Sabemos que os agrotóxicos são maléficos á saúde, na sua opinião, o quê poderá ser feito para amenizar a situação?

Na minha opinião, qualquer tipo de agrotóxico é maléfico à saúde. Antes de consumirmos algum alimento, o correto é fazer a higienização adequada, sempre lavando e cozinhando, para amenizar essa situação.

2 - Qual é a importância da camada de ozônio?

A Camada de Ozônio é necessária para proteger animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida.

3 - Quais são as consequências sem a camada de ozônio?

Sem a Camada de Ozônio a radiação causa diversas conseqüências, entre elas, o câncer de pele.

4 - Qual maneira correta de se usar a natureza sem destruí-la?

A maneira mais correta de ‘usar’ a Camada de Ozônio é não emitindo gases poluentes, com maneiras ecologicamente corretas, para conversar o nosso Meio Ambiente.

5 - Há algum risco de ocorrer chuvas acidas na região?

A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. Como em qualquer parte do mundo, a probabilidade de termos chuva ácida na região é a mesma. Por isso, devemos pensar em ações sustentáveis e que contribuam para o nosso sistema ambiental.

6 - Na sua opinião, São José dos Campos chegará a mesma condições de são pualo nos próximos anos?

São José dos Campos evolui a cada dia. Nossa cidade está sempre crescendo, em todas as áreas, principalmente no pólo tecnológico, tendo várias empresas importantes na nossa cidade. O município é a sétima maior cidade do estado de São Paulo. Com a futura instalação do TAV (Trem de Alta Velocidade), São José atingirá ótimas condições, contribuindo para o desenvolvimento da cidade.

7 - Quais são os principais impactos ambientais comuns na nossa região?

Os principais impactos que temos na região são as queimadas, comuns no meio do ano, e as mudanças climáticas, ocasionadas pela ação humana.

8 - Você ac red ita que São Paulo tem como reverter de alguma maneira o estado do ar?

Todas as cidades com problemas de poluição tem condições de reverter a má qualidade no ar. A primeira ação é para todas as pessoas, para contribuirem para o Meio Ambiente, como por exemplo: sempre revisar o carro para que não emitam gases poluentes.

9 - Quais são os principais problemas causado pela má qualidade do ar?

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição.Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos.

10 - A exploração madeireira é feita clandestinamente, cite para nós algumas consequências que ocorre no solo, nas cadeias a lime ntares e no ambiente.

Operações típicas de exploração são muito prejudiciais para o ecossistema da florestal.. Problemas derivam da concessão de madeira, que apóiam a o recurso degradação a curto prazo, bem como pobre planejamento e supervisionamento florestal. A conseqüência é para todos, já que as árvores são o nosso ‘pulmão’. Devemos ficar atentos a todas essas ações.



A Inversão Térmica


Introdução



Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes.

Como ocorre a Inversão Térmica

A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.

Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava.

Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.

Problemas de Saúde

Este fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas, principalmente das crianças, provocando doenças respiratórias, cansaço entre outros problemas de saúde. Pessoas que possuem doenças como, por exemplo, bronquite e asma são as mais afetadas com esta situação.

Soluções

Soluções para estes problemas estão ligados diretamente à adoção de politicas ambientais eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos grandes centros urbanos. A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis ou energia elétrica poderia reduzir significativamente este problema. Campanhas públicas conscientizando as pessoas sobre a necessidade de trocar o transporte individual (particular) pelo transporte público (ônibus e metrô) também ajudaria a amenizar o problema. A fiscalização nas regiões onde ocorrem queimadas irregulares também contibuiria neste sentido.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/inversao_termica.htm

Como se forma a Chuva Ácida

Como se forma a Chuva Ácida

Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido à uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Ela adquire assim um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.
Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Desta poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, árvores, monumentos, etc. Outra parte circula na atmosfera e se mistura com o vapor de água. Passa então a existir o risco da chuva ácida.

CHUVAS ÁCIDAS NO BRASIL

A REGIÃO DA SERRA DO MAR

A chuva ácida pode ocorrer nas áreas sob influência da poluição produzida pelas indústrias de Cubatão, próximo à Serra do Mar. Nesta região ocorre um fenômeno muito grave, a morte na floresta Atlântica que recobre a serra. As árvores de maior porte morrem devido à poluição.
Os poluentes geram as chuvas ácidas, que causam a queda das folhas em algumas árvores.
Abre-se uma clareira, e o Sol, antes bloqueado pela copa das árvores, agora incide diretamente sobre espécies mais sensíveis, matando-as. A destruição assume uma gravidade significativa por causa do papel que as árvores possuem. Elas fixam a camada de solo que reveste a Serra do Mar, impedindo o deslizamento desse terreno. A morte das árvores e o apodrecimento das raízes é prejudicial ao ambiente da serra, pois pode causar em vários pontos verdadeiras avalanches de lama e pedras. Caso esse processo se torne frequente, poderá causar entupimentos de rios (assoreamentos) e inundações.

Prejuízos e Efeitos

Monumentos históricos estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formaçao de cavernas.

PREJUÍZOS PARA O HOMEM

SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.

PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.

PREJUÍZOS PARA O MEIO AMBIENTE

LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.

DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.

AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as planações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.

Fonte:http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2000/chuva/ChuvaAcida.htm

Também se diz que, caso não haja um controle rígido, a poluição do ar em São José poderia, no futuro, provocar a incidência de chuva ácida.

A chuva ácida é formada a partir da reação de componentes do ar com alguns tipos de compostos ocasionalmente emitidos para a atmosfera, formando ácidos que se precipitam em forma de chuva. Tais emissões podem ser naturais ou a partir de atividades do homem. A partir dos processos industriais, a emissão de óxidos de enxofre e de nitrogênio, além dos compostos a base de cloro, em associação com o vapor d'água, determinam a formação de compostos como o ácido sulfúrico, o ácido nítrico e o ácido clorídrico, que são base das chuvas ácidas. Elas afetam diretamente a vegetação e os solos, gerando acidificação, além de provocar danos em estruturas, principalmente corrosão. A afirmação não chega a ser um exagero, poderíamos ter chuvas ácidas em São José no futuro. No entanto, a precipitação nem sempre se dá no mesmo local em que se deu sua formação, dificultando a adoção de medidas preventivas.

Fonte:http://www.ita.br/online/2003/noticias03/entrevista.htm


Enriquecimento Humano X Empobrecimento Ambiental na Região do Vale do Paraíba do Sul

A História até tem demonstrado que toda vez que o homem pensou e agiram apenas economicamente, os resultados foram terríveis para o ambiente e conseqüentemente para a qualidade e vida dos próprios humanos. Aqui no Vale do Paraíba do Sul não tem sido diferente e nós já deveríamos ter aprendido a pensar de outra forma e agir de acordo com essa nova forma, mas até hoje não fizemos o dever de casa e continuamos pensando apenas economicamente como o resto do país e de grande parte do planeta. Esse ensaio tem a pretensão de analisar e comparar os grandes projetos e programas econômicos desenvolvidos na região com seus respectivos resultados sociais e ambientais.
A região começou a sofrer desde cedo, ainda no século XVIII, com a exploração da cana-de-açúcar, porém naquela época as culturas eram praticamente de subsistências e, embora já fossem danosas, ainda não causavam grandes impactos ambientais, apenas trocavam parte da vegetação natural pelo cultivo da cana-de-açúcar. As populações daquela época eram ainda muito pequenas, os interesses econômicos locais ainda muito insipientes e assim não havia grande significado nos impactos ambientais produzidos.
Com o advento da Monocultura Cafeeira, a partir de 1820, foi que coisa começou a ficar bastante desagradável ao Meio Ambiente na nossa região, pois foi nessa época que a vegetação nativa começou a sofrer grandes modificações para dar lugar a imensas plantações do “ouro negro”, a famosa Coffea arabica. A vegetação natural do Vale do Paraíba do Sul, propriamente dito, e parte das encostas das Serra do Mar e da Serra Mantiqueira praticamente foram exterminadas, restando apenas poucos e parcos capões em algumas áreas de difícil acesso ou por interesses particulares de alguns proprietários mais cautelosos e coerentes ou menos avarentos. No restante das áreas, onde foi possível o café foi plantado.
Foram cerca de 100 anos de Ciclo do Café, que endinheirou muitos fazendeiros, que cresceu (inchou) as cidades e que levou o Vale do Paraíba a ser a região maior produtora e exportadora de café do país. Muita gente ficou rica, mas o crescimento (inchaço) das cidades naquela época trouxe problemas ambientais sérios e a quantidade de pobres na região já era muito maior do que a de ricos. Primeiro porque no início a mão de obra era escrava e não fazia parte da balança comercial e muito menos da circulação do dinheiro e segundo porque o grande produto econômico ficava em poder de pouquíssimas pessoas, as quais eram efetivamente muito ricas, mas viviam cercadas de muita gente pobre à sua volta.
O dinheiro e a riqueza produzidos pelo café não trouxeram riqueza para as populações locais e muito menos para a região que se viu totalmente destruídas, do ponto de vista ambiental, por conta da exploração exacerbada do solo pela monocultura cafeeira. O solo estagnou e não agüentou a pressão exercida. Assim, ao longo do tempo, o café entrou em declínio, os ricos foram minguando e as maiorias das populações, os pobres, foram sucumbindo ou abandonando a região por falta de emprego e de melhores condições de vida.
Algum grande “gênio” então descobriu que o Gado Leiteiro seria a salvação da região e alguns dos ricos remanescentes da época do café introduziram a gado leiteiro no Vale do Paraíba para solucionar os problemas econômicos locais. No início a coisa até que foi bem, porém (e sempre há um, porém) aquele solo cansado pela monocultura cafeeira e que agora era pisoteado pelo gado, tornando-se cada vez mais compacto, começava a estagnar e nem o capim estava brotando mais. Desta maneira a criação do Gado Leiteiro também começou a andar para trás e mais uma vez, as populações pobres ficaram mais pobres e o solo entrou em colapso.
Algum outro “gênio” ainda tentou amenizar a situação, através da introdução na região de um capim diferente (exótico) que brota, cresce, reproduz rapidamente e se constitui numa excelente forrageira, a Braquiária (Brachiaria decumbens). Esse capim, que além de todas as benesses citadas, também tem muita sede e se constitui numa espécie extremamente competitiva, rapidamente acabou por secar e estagnar o solo de uma vez por todas, além de exterminar grande parte das Gramíneas nativas em várias localidades da região. Assim, mais uma vez o ambiente foi degradado e as populações pobres ficaram ainda mais miseráveis.
Outro gênio (esse, depois e tanta desgraça, finalmente parece ter acertado) surgiu e descobriu que uma região como a nossa localizada entre as duas maiores capitais do país e cortada por uma “grande avenida”, não poderia mesmo ser outra coisa que não fosse um grande centro industrial. Até porque, verdade seja dita, a região não podia mais nada, do ponto de vista agrícola, porque o solo já estava totalmente comprometido. Entretanto, a opção feita pela indústria automobilística, mais uma vez trouxe riqueza somente para alguns, porque acabou por trazer também as mazelas da poluição industrial, o inchaço e o enfavelamento das cidades, a ampliação das populações pobres e assim também o aumento quase incontrolável da poluição orgânica, haja vista que a grande maioria das cidades não tinha e ainda não têm tratamento de esgotos.
Como agravante, ainda foi feita a opção pela Rodovia que passou a utilizar o automóvel como meio de transporte, abandonando a Ferrovia que utilizava o trem, um transporte barato, não poluidor e que quase não oferecia riscos. Em contra partida, o veículo automotivo, além de muito caro, é mais poluidor e mais perigoso sob todos os aspectos. A estrada, para alguns, representava o progresso, teve até um Presidente desse país (Washington Luís Pereira de Sousa) que ficou famoso por conta da seguinte frase: “governar é construir estradas”. Talvez, por causa disso, a nossa estrada principal, a Dutra, leva o nome do Presidente que a idealizou, Eurico Gaspar Dutra. Essa falsa noção de progresso sempre foi a nossa maior desgraça. Essa nossa mania de país pobre que quer imitar os países ricos só nos tem levado a sofrer prejuízos sociais e principalmente ambientais imediatos, além de prejuízos econômicos secundariamente. Porém, como sempre colocamos o interesse econômico na frente, só somos capazes de observar os malefícios depois de algum tempo, quando os problemas econômicos começam a aparecer. Ainda não aprendemos que temos que abrasileirar e não estrangeirar o Brasil.
Depois disso, a indústria se diversificou para pior, porque aí vieram as indústrias químicas, as petroquímicas e as reprocessadoras de metais pesados, todas altamente poluidoras. A região que já não tinha qualidade ambiental ficou definitivamente à deriva. Cabe ressaltar que as cidades cresceram (incharam) e alguns administradores locais entenderam isso como desenvolvimento. Até hoje ainda se houve muito a frase: “precisamos trazer indústrias para o nosso município” da boca de vários Prefeitos, sob a alegação de as indústrias são as únicas coisas capazes de gerar o emprego.
O problema em si não está em trazer indústrias, mas sim em não se discutir que tipo de indústrias a região e as populações podem suportar e que tipos de empregos serão bem vindos. Não nos cabe aqui questionar se queremos morrer de fome por não ter empregos ou envenenados por trabalhar numa indústria contaminante, pois a princípio não queremos morrer de maneira nenhuma. Temos que cuidar da nossa fome e de nossas outras necessidades, mas não precisamos decretar a nossa morte prematura para isso. Em suma, não é qualquer emprego que resolve qualquer problema social e essa questão é muito mais profunda e complexa para que for discutida nesse ensaio. Portanto, vamos deixá-la de lado.
Nessas alturas o Vale do Paraíba encontra-se totalmente degradado, com as cidades inchadas (cerca de 90% da população da região é urbana), com inúmeras indústrias poluentes, com a descaracterização total dos ambientes naturais. Ainda por cima, com a contaminação quase total das águas da Bacia Hidrográfica por conta do uso indiscriminado de agrotóxicos e inseticidas nas poucas lavouras que tentaram subsistir, particularmente o cultivo de arroz. Além disso, também por causa do grande problema da região que é a poluição orgânica produzida pelo esgoto doméstico não tratado na grande maioria das cidades da região, em especial as cidades com as populações maiores, aquelas que cresceram (incharam) mais rápido.
Se não bastasse tudo isso, recentemente outros “gênios” inventaram dois novos mecanismos para solucionar os problemas e a região voltar a “crescer”. O primeiro deles foi a Mineração de Classe II, nome pomposo para a Exploração de Areia, que, além de ser uma prática socialmente injusta, pois só traz lucro para os donos do negócio é hoje também o maior fator de degradação ambiental da região. As mazelas produzidas pela exploração de areia na região já degradaram áreas significativas da várzea do Rio Paraíba do Sul e têm causado sérios problemas para alguns municípios.
O outro “grande negócio” recém descoberto é a monocultura do Eucalipto. No início desse negócio na região, década de 1980, atitude de algumas empresas chagava mesmo a ser criminosa, pois desmatavam alguns dos parcos capões de matas naturais remanescentes das áreas de encosta das serras, apenas para plantar o eucalipto. Mas, ao que parece essa prática não existe mais. Por outro lado, no primeiro momento como a região está com seu solo estagnado, em certo sentido, o plantio de eucalipto é até interessante, porque muitas áreas degradadas estão sendo recuperadas pelas empresas que trabalham nesse negócio.
Entretanto, o que se está vendo em toda região é a volta de uma exploração intensiva de uma monocultura exótica, muito mais exigente e danosa que o café, sobre um solo já comprometido. A expectativa que se tem desse grande eucaliptal de hoje é a desertificação da área amanhã. O eucalipto já demonstrou o seu potencial como planta de grande utilidade, porém nossa região é ambientalmente muito frágil para suportar essa coisa monstruosa que estamos vendo.
Mais uma vez, agora já no século XXI, estamos fazendo coisas erradas. Estamos colocando o interesse econômico na frente dos interesses ambiental e social. Mais uma vez, estamos nos iludindo com a possibilidade de produzir alguns novos ricos e a certeza de ganhar muitos pobres. Quando será que vamos colocar na cabeça de nossas populações e principalmente de nossos administradores públicos que a vida é o bem maior que temos e que devemos pensar primeiro na vida para depois pensar-nos outros aspectos, pois todos esses aspectos são certamente secundários.
Precisamos pensar na qualidade de vida antes de qualquer outra questão. Estar vivo e continuar vivendo, este sim são o grande negócio. Precisamos entender que inchaço não é crescimento, pois o inchaço resulta de infecção e essa, por sua vez, é resultante de uma contaminação que agride a vida. A História está aí para nos mostrar o quanto erramos e nós já deveríamos ter aprendido com os erros que cometemos no passado. Não adianta nada querermos o enriquecimento de nossas populações a partir do empobrecimento de nossa qualidade ambiental, pois uma coisa está associada à outra.
A equação é simples: “se nós não cuidarmos do nosso Vale do Paraíba ambientalmente, jamais conseguiremos uma boa condição social e o tão sonhado enriquecimento econômico de nossa população”. Portanto, mãos à obra. Recuperemos o nosso Vale ambientalmente e desenvolvamos projetos que tenham como objetivo primário a manutenção da qualidade de vida de nossa gente, pois o enriquecimento econômico de nossa população será uma conseqüência natural desses projetos.
Fonte:http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1111438

Agrotóxicos

Na tentativa de defender a agricultura contra pragas que atacam as plantações, os agrotóxicos foram criados.


A utilização de agrotóxicos teve inicio na década de 20 e, durante a segunda guerra mundial, eles foram utilizados até como arma química. No Brasil, a sua utilização tornou- se evidente em ações de combate a vetores agrícolas na década de 60. Alguns anos depois, os agricultores foram liberados a comprar este produto de outros países.

Quando bem utilizados, os agrotóxicos impedem a ação de seres nocivos, sem estragar os alimentos. Porém, se os agricultores não tiverem alguns cuidados durante o uso ou extrapolarem no tempo de açãodos agrotóxicos, estes podem afetar o ambiente e a saúde.

O Brasil é hoje um dos maiores compradores de agrotóxicos do mundo e as intoxicações por estas substâncias estão aumentando tanto entre os trabalhadores rurais que ficam expostos, como entre pessoas que se contaminam através dos alimentos. Alguns estudos já relataram a presença de agrotóxicos no leite materno, o que poderia causar defeitos genéticos nos bebês nascidos de mães contaminadas.

O que são?

Os agrotóxicos são substâncias químicas (herbicidas, pesticidas, hormônios e adubos químicos) utilizadas em produtos agrícolas e pastagens, com a finalidade de alterar a composição destes e, assim, preserva-los da ação danosa de

seres vivos ou substâncias nocivas.

Em que alimentos podem ser encontrados?

Eles podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, café e mel. Alimentos de origem animal (leite, ovos, carnes e frangos) podem conter substâncias nocivas que chegam a contaminar a musculatura, o leite e os ovos originados do animal, quando ele se alimenta de água ou ração contaminadas.

Males à natureza e perigos à saúde

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o uso intenso de agrotóxicos levou à degradação dos recursos naturais - solo, água, flora e fauna -, em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios biológicos e ecológicos.

Além de agredir o ambiente, a saúde também pode ser afetada pelo excesso destas substâncias. Quando mal utilizados, os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica, pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças, como o câncer.

Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/020412_nut_agrotoxicos.htm

Ação Antrópica

A ação antrópica na natureza sempre aconteceu, desde os tempos antigos até hoje em dia.

Hoje em dia, principalmente, a ação antrópica em relação à natureza é bastante precária, pois o ser humano acaba causando danos à fauna e flora em geral, acabando por levar à extinção plantas e animais, e, por vezes, elevando a população de espécies prejudiciais, como mosquitos transmissores de doenças.

Temos vários exemplos dessas ações humanas.Veja:

- Aquecimento Global

Como sabemos, o aquecimento global sempre existiu e é superimportante, pois sem ele a Terra seria uma bola de gelo.

Hoje em dia, sabemos também que o aquecimento global está se agravando, atingindo um grau de aquecimento prejudicial ao planeta.Agora, está caminhando para, ao invés de uma bola de gelo, uma bola de fogo ( efeitos de comparação simbólicos até o momento) .Isso se dá em grande parte pela ação antrópica.Como?

Derrubada de florestas, alagamento de áreas para construção de usinas de energia, muita fumaça em fábricas e outras ações desse tipo.

-Derrubada de Florestas

Além de influenciar o aquecimento global, a derrubada ou queimada de florestas também pode ser descrito por si só como um outro problema, que ocasiona outros como uma bola de neve (com o aquecimento global, talvez até essa bola de neve derreta...).

Normalmente, extração de madeira (derrubada) é feita, obviamente, no intuito de conseguir madeira para fins comerciais.De acordo com uma pesquisa feita em anos passados, apenas 1 % da madeira extraída é legal e não predatória.Pois, se a madeira é extraída em excesso e não é replantada, bom, daí poderemos começar a nos preocupar com essa situação.

Já as queimadas de florestas, que ocasionam destruição de fauna e flora em massa, são normalmente feitas para criar pasto para as criações de gado.Novamente, existe grande ilegalidade nesses projetos.

- Caça e pesca

Embora a caça de animais seja necessária para a alimentação humana e, claro, de outras espécies de animais (caça de animais por animais), existem as espécies que são ameaçadas de extinção por serem caçadas em excesso, em épocas erradas (épocas de reprodução por exemplo, onde os animais deveriam aumentar seu número).

A pesca também não deveria ser realizada em certas épocas, como a época de desova dos peixes.E, certos peixes muito pequenos deveriam ser lançados de volta a água ao serem pescados.

-Poluição

Outro terrível fator causado pelo homem contra a natureza é a poluição.A maior parte é a industrial, que é nada mais nada menos que os resíduos jogados nos rios e mares e a poluição das chaminés das mesmas, sem contar o lixo radioativo, que é superdifícil de ser descartado.

Outro tipo de poluição terrível, mas que está presente no nosso dia-a-dia, é a poluição cotidiana ou residencial.O lixo de nossas casas, o papel de chiclete que jogamos nas ruas (lixeiras são para se jogar lixo, sabia?) e coisas assim.Isso mesmo, a triste realidade é que todos nós somos poluidores de primeira.

Existem vários outros exemplos da ação antrópica prejudicial à natureza.

Falemos agora sobre a extinção de espécies que, por tabela, tudo tem a ver com a ação antrópica na natureza.

Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.

A extinção também é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.

Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.”

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o

Esta é uma Lista de animais extintos nas Américas:

Mamute-lanoso (Mammuthus primigenius) - EUA

Dugongo-de-steller (Hidrodamalis gigas) - Alasca

Pato-do-labrador (Camptorhynchus labradorius) - Canadá

Periquito-da-Carolina (Conuropsis carolinensis) - EUA

Warrah (Dusicyon australis) - Ilhas Malvinas

Vison-marinho (Mustela macrodon) - Canadá

Onça-do-Arizona (Panthera onca arizonensis) - EUA

Mergulhão-de-atitlan (Polidymbus gigas) - Guatemala

Carcará-de-guadalupe (Polyborus lutosus) - Ilha de Guadalupe, México

Pombo-passageiro (Ectopistis migratorius) - América do Norte

Arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor) - Cuba

Foca-monge-das-caraíbas (Monachus tropicalis) - Caribe

Fonte :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_animais_extintos_nas_Am%C3%A9ricas

Existem também o aumento de certas populações de animais causadas pelos seres humanos.Achou um ponto positivo nisso? Veja um exemplo famoso, o mosquito da dengue (Aedes Aegypt).Parece que nem todas as espécies deveriam ter seu numero aumentado.Até as mais normais, pois isso pode causar desequilíbrio na Biosfera e nos Ecossistemas.Um simples coelho ou pardal, que seja, pode trazer problemas se tiver seu número muito reduzido ou muito maximizado.

Resumindo e retomando tudo, a ação antrópica, ou seja, a ação humana com efeitos sobre e na natureza sempre existiu, e sempre teve consequencias nem sempre agradáveis.

PROBLEMAS CAUSADOS PELA POLUIÇÃO

Efeitos Tóxicos e Irritações - Poluição do ar

As substâncias tóxicas contidas nos gases e fumaças que poluem as cidades não agem apenas sobre s a saúde das pessoas e dos animais que as habitam, mas sobre as plantas. Algumas dessas substâncias provocam clorose, uma espécie de doença dos vegetais que torna suas folhas amareladas. Outros causam necrose ou manchas escuras como se fossem queimaduras. Esses efeitos podem ser tão severos a ponto de provocar a morte dos vegetais ou, às vezes, até de grandes áreas de floresta, de acordo com a direção dos ventos predominantes que arrastam poluentes.No estado de SP grande parte de mata foi destruída por gases e matérias tóxicas provenientes das indústrias localizadas na cidade de Cubatão. A morte da vegetação, por sua vez provocou o deslizamento do solo em várias partes da serra, o que resultou em avalanches que soterraram vales e rios.

Efeitos da Poluição

O primeiro é sobre o próprio ar, na alteração de sua composição e na perda de sua transparência. A partir daí, danifica os materiais pela corrosão enfraquecimento a perda da coloração. As plantas sofrem o efeito em suas folhas. Nas cidades poluídas, as plantas vão-se definhando até morrer.

A ONU prevê, para cada habitante de uma cidade, pelo menos 12m2 de área verde. São Paulo possui 1,5m2 . A saúde humana e animal, entretanto, é a maior vítima da poluição. A poluição pode ocasionar: a irritação dos olhos doenças crônicas do aparelho respiratório, insuficiência no transporte do oxigênio pela hemoglobina, perturbações nervosas e outros. Em casos de inversão térmica demorada foram registrados casos de morte na Inglaterra e Estados Unidos.

Os efeitos econômicos são representados pelos gastos dos Poderes Públicos e da População com remédios e pelos prejuízos à produtividade, ocasionados pela ausência ou mudanças de comportamento dos empregados. Os efeitos sociais são a irritabilidade e o mau humor, que dificulta o relacionamento entre as pessoas.

Poluição Prejudica o Desenvolvimento dos Pulmões

As crianças que cresceram na área mais poluída tinham uma probabilidade cinco vezes maior de ter pulmões com funcionamento prejudicado, de acordo com estudos. Isto faz com que aumente o risco de doenças pulmonares, ataque cardíaco e morte, disseram as autoras dessa pesquisa ao “New England Jornal of Medicine”. Segundo os cientistas, este foi o estudo mais longo já feito sobre o impacto da poluição do ar na saúde infantil.

Desenvolvimento Prejudicado

A equipe da escola de Medicina Keck, da universidade do Sul da Califórnia, descobriu que crianças expostas desde o nascimento ao ar poluído tinham desempenho pior em testes respiratórios. As doenças respiratórias como bronquite e rinite levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos.

Poluição Atmosférica

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que três milhões de pessoas morrem anualmente devido aos efeitos da poluição atmosférica. Isto representa o triplo de pessoas que morrem em acidentes automobilísticos. Um estudo publicado na revista inglesa “The Lancet”, em 2000, concluiu que a poluição atmosférica na França, Áustria e Suíça, é responsável por mais de 40.000 mortes anuais, nesse três países. Cerca de metade dessas mortes deve-se à poluição causada pelas emissões dos veículos.Entre os poluentes atmosféricos estão o monóxido de carbono, ozônio, dióxido de carbono, óxido de nitrogênio e os particulados. Alguns destes poluentes surgem principalmente da queima de combustíveis fósseis, particularmente das usinas elétricas a carvão e automóveis. Os óxidos de nitrogênio podem levar a formação de nível de ozônio ao nível do solo.

Doenças causadas pela poluição da água

Amebíase ou desinteria amebiana, ascaradíase ou lombriga, ancilostomose, cólera, desinteria bacilar, esquistossomose, febre amarela, febre paratifóide, febre tifóide, hepatite A, malária, peste bubônica, poliomelite, salmonelose, teníase ou solitária. Todas essas doenças são causadas pela falta de saneamento básico.

Fonte: www.cp.ufmg.br/cpantigo/Clube_de_Ciencias/As%20Doen%E7as%20Causadas%20pela%20Polui%E7%E31.htm